ARBUSTOS
Meramente infelizes
Com fome, com sede
Abandonados na rua
Tempo de deserto
Vão perdendo o vigor
Já não tem mais amor,
Valor?
Só tem o dissabor
De uma vida muita amargurada.
Quando as pessoas passam
Se sentem acovardados
Amedrontados, ilhados
Noite ou dia
Não tem nenhuma alegria
Nenhum prazer sequer
Pedir a água, o pão...
Deve ser muito dolorido
Uma sensação de inutilidade
Vindos de onde?
Vão para onde?
Esse desvio de conduta
Chamado humilhação
Leva a uma estagnação
Tão real, que talvez
Nunca mais reencontre
Um caminho de volta.
20.07.08
Tadeu
sábado, 22 de agosto de 2009
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